quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

3. Alguém como você

 Tom, meu amigo desde sempre, meu primeiro amor de infância, lindo e inteligente, até de mais para o meu gosto. Tom tinha alma de ator e escrever pra ele era um hobby.
 Pensei que nunca mais o veria e agora disfarçado de psicopata, ele retornava pra me aturar.
 - O que você vai fazer? - o indaguei, depois de contar minha triste história de sonhos não realizados e pra piorar, ele inventou que tinha um plano, com aquela cara de quem vai aprontar.
 - Confie em mim - foi à última coisa que ele disse.
 No dia posterior, nos iriamos sair, mas eu não sabia pra onde, ele disse que era surpresa e fechou meus olhos ao chegarmos ao lugar.
 - Pode abrir - disse Tom, depois de sentarmos numa poltrona confortável.
 - Não pode ser - falei, ao reconhecer o local. Era um teatro, mas não qualquer um, era aquele que eu admirava, aquele que meu pai me levou quando eu era criança e que me fez conhecer pela primeira vez a dança.
 - Ninguém pode esquecer as suas origens - ele disse, antes da peça começar, foi um musical com muita dança e música.
 Eu me sentia em casa, era uma sensação que eu não experimentava há muito tempo.

                                                                  Andressa S.A

2 comentários:

  1. Emocionante*****
    O Tom é o homem ideal!
    Ai priminha, já quero ver a segunda parte em que os dois ficam juntos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Amei demais, o Tom é inspirador****
    Você é minha escritora favorita!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Beijosssssssssss

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  2. Adorei todos os comentários que fizeste no meu blog, enchem-me de alegria o meu coração pequeno.
    Este texto que escreveste está tão lindo, mas comovente ao mesmo tempo.

    Beijinhos e abraços,
    Sofia :D

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