quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Não tê-lo


Você tinha boca, olhos, nariz
e um corpo inteiro
Falava igual gente 
esculpido pelas mãos sensíveis de um pintor
Era miragem incandescente
em um dia ruim de inverno
Você era real, concreto
um mistério
que eu não poderia desvendar
Então eu fechei os meus olhos
e mergulhei na indiferença
Pior do que tê-lo como lembrança
é não tê-lo como presença

 Andressa S.A

Um comentário:

  1. Encantador, amiga! Um simples encontro ao acaso transformado em belíssimos versos :D

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